Após acusações sobre Estádio do Morumbi, governo de SP responde e diz que Lula foi leviano

O governo de São Paulo respondeu, através de nota, as acusações feitas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Nesta quarta-feira (24) Lula reclamou que o estádio do Morumbi ficou fora da Copa do Mundo de 2014 porque o governo paulista “não brigou corretamente” e que “na verdade, é para atender “interesses comerciais”

“O presidente Lula demonstra completo desconhecimento do processo de escolha do estádio paulista para a Copa de 2014”, diz o começo da nota.

Em seguida, completa com cinco itens a resposta em contrapartida ao que “afirmou, levianamente, o presidente Lula”

Veja abaixo a íntegra da nota enviada pelo governo de São Paulo:

O presidente Lula demonstra completo desconhecimento do processo de escolha do estádio paulista para a Copa de 2014. Ao contrário do que afirmou, levianamente, o presidente Lula:

1) O Governo e a Prefeitura de São Paulo trabalharam para que a abertura da Copa seja realizada em São Paulo;



2) Indicou e apoiou o projeto do estádio como palco da abertura da Copa;

3) O veto da FIFA e do Comitê Organizador Local (COL) ao estádio, em nada tem que ver com a construção de “estacionamento”. Aliás, a construção do estacionamento próximo ao estádio, a realização de obras contra enchentes e a viabilização de uma nova linha de metrô que deve servir o estádio (bem como a comunidade de Paraisópolis e promover a ligação ao aeroporto de Congonhas) serão realizadas, em parceria com a Prefeitura, independentemente da realização de jogos da Copa no estádio;

4) O estádio foi descartado pelo COL pois o São Paulo Futebol Clube, responsável pela reforma, não apresentou as garantias financeiras necessárias ao projeto aprovado, no valor de R$ 630 milhões;

5) Por fim, o futuro estádio do Corinthians foi sugerido pela CBF e será uma obra totalmente privada, ou seja, não contará com recursos públicos. O projeto do estádio está em avaliação no COL/FIFA e caso seja aprovado serão requisitadas as mesmas garantias financeiras exigidas do São Paulo.

Fonte: Folha Online





Deixe seu comentário