Bairro do Morumbi tem rodízio de água nesta terça-feira

Quase dois dias após o rompimento de uma adutora na zona sul de São Paulo, 750 mil pessoas continuavam sem água ou com o abastecimento em sistema de rodízio, na noite de ontem. A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) planejava iniciar, ainda ontem, um rodízio de água entre os bairros afetados para evitar o total desabastecimento.

A adutora se rompeu por volta das 5 horas de domingo, na esquina das Avenidas Roque Petroni Júnior e Doutor Chucri Zaidan, na frente do Shopping Morumbi. A companhia previa que os bairros do Butantã, Pirajuçara e Vila Sônia recebessem água parcialmente entre a noite de ontem e a manhã de hoje, mesmo prazo dado para os moradores do Morumbi.

A Sabesp destacou que “todo o restante da região afetada será abastecido de forma parcial até que a adutora esteja em pleno funcionamento”. Apesar do anúncio, a empresa não divulgou quando os moradores das outras regiões receberão água em suas casas. Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), até as 18h30, a Avenida Roque Petroni Júnior estava interditada na altura da Avenida Doutor Chucri Zaidan, por causa dos trabalhos de manutenção da Sabesp.



Ontem, moradores de Paraisópolis, na zona sul, formaram enormes filas para encher baldes numa mina d”água na Rua Jangada. Eles alegavam estar sem água há três dias. “Começou a faltar água aqui em casa antes de o cano estourar. No sábado, a gente já estava com a torneira seca”, reclamou o morador Mário da Silva.

“Com esse calor todo não tem como ficar sem água. A gente sempre sofre, tem criança pequena em casa, e agora a gente enfrenta essa fila que não tem mais fim para pegar um balde de água”, disse a dona de casa Maria Auxiliadora de Andrade.

Por meio de nota, a Sabesp informou que “não tem registro de reclamação de moradores ou outros problemas de desabastecimento anteriores ao rompimento da adutora. Neste momento, com a região afetada pela falta d”água, não é possível identificar a causa de outros problemas. É preciso esperar a normalização do abastecimento”.

Fonte: Agência Estado





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