Após críticas, Morumbi está aberto a ajustes para 2014

SÃO PAULO – O Morumbi atende hoje 84% das exigências da Fifa e o restante está previsto para ser ajustado nos próximos três anos. Esta é a defesa do São Paulo para as críticas de Jérôme Valcke, secretário-geral da entidade, que disse, durante o congresso de anúncio das cidades-sede, nas Bahamas, que o projeto do estádio paulista é o pior do País para a Copa do Mundo de 2014.

“Não recebemos nenhuma reclamação oficial, mas a Fifa poderá pedir ajustes no projeto durante reuniões de trabalho que teremos nos próximos anos. E estaremos abertos a ajustes”, afirmou o arquiteto Ruy Ohtake, responsável pela adequação do Morumbi à competição.

Nesta sexta-feira, ele esteve no estádio com o presidente são-paulino Juvenal Juvêncio e os ministros dos Esportes, Orlando Silva, e do Turismo, Luiz Barreto, para responder aos questionamentos do Governo Federal sobre o projeto paulista.



Valcke teria apontado que o Morumbi precisaria reduzir sua capacidade de público de 68 mil para 46 mil para receber jogos da Copa – a Fifa estipula 60 mil como a capacidade mínima para a partida inicial. “Temos lugares vagos mesmo com a venda total dos bilhetes. Como não temos capacidade para 68 mil, se colocamos 68 mil ingressos à venda?”, questionou Juvenal Juvêncio.

Outros problemas do estádio seriam os vestiários e a distância da base de transmissão das TVs, que deveria ficar a, no máximo, 100 metros do campo de jogo. “Nós temos vestiários em número exigido pela Fifa e a unidade de transmissão está a 300 metros e foi locada com a ajuda da TV Globo”, disse Juvenal.

Fonte: Estadao.com.br





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