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Casas próximas a cratera na região do Morumbi começam a ser demolidas | Encontra Morumbi

Casas próximas a cratera na região do Morumbi começam a ser demolidas

A Defesa Civil começou por volta das 11h30 desta quarta-feira (28) a demolição de oito casas em Paraisópolis, na região do Morumbi, na Zona Sul de São Paulo. Os imóveis foram interditados após a abertura de uma cratera na Rua Doutor Flávio Américo Maurano. Ao todo, 40 casas foram interditadas e vão ser reavaliadas nos próximos dias, segundo o subprefeito do Campo Limpo, o coronel Trajano Conrado.

O problema teve início no domingo (25), após uma forte chuva que caiu na região. Parte de uma casa, construída em cima de um córrego, desabou e formou uma cratera na Rua Doutor Flávio Américo Maruano. “Com o desabamento, ela obstruiu o curso do córrego que passa por baixo das casas. Com o desvio no curso do córrego, ele começou a solapar outras residências, porque a água procurou um caminho para passar”, explicou. A via foi completamente interditada para a demolição.

As oito casas que serão demolidas nesta quarta foram desocupadas. “De imediato, está disponibilizado o aluguel social a remoção para onde as pessoas desejarem. Estamos tentando minimizar os riscos”, afirmou o subprefeito. Algumas famílias, no entanto, resistem em deixar as casas. Ainda segundo Conrado, os moradores estão inscritos em programas da Secretaria da Habitação.



O subprefeito afirmou, no entanto, que os moradores terão de deixar todas as casas que forem condenadas. “Nós tiraremos de qualquer forma, porque a nossa preocupação é a vida das pessoas”, disse o subprefeito.

A faxineira Marli, com ajuda de amigos e familiares, ainda retirava seus pertences da casa interditada nesta manhã. Ela morava há 23 anos na Paraisópolis. “Ainda não sei para onde vamos”, disse.

Já o pintor Amaro de Freitas, também de 54 anos, mora há um ano em uma casa alugada, com a mulher e uma cunhada, considera baixo o valor do auxílio aluguel. “Eu vou sair, mas hoje, não. Não tenho onde para ir de repente”, disse. “Como é que eu vou conseguir uma casa em dois ou três dias? O povo aproveita da situação e dobra o preço. É difícil de encontrar nesse preço?”, indagou Freitas.

O também pintor José Pereira, de 54 anos, paga R$ 400 de aluguel em uma casa em Paraisópolis há 6 meses. “Agora eu vou só fechar a casa e esperar derrubar as casas que já estão condenadas”, disse enquanto observava o trabalho das técnicas da Secretaria da Habitação.

Fonte: G1





1 resposta

  1. andreia 30/03/2012

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