Escritório alemão apresenta novo projeto do Morumbi

O São Paulo vai conhecer nesta terça-feira a primeira etapa do novo projeto que será apresentado à Fifa no dia 15 de abril para tornar o Morumbi apto a receber a abertura da Copa-2014.

O presidente Juvenal Juvêncio não estava disposto a realizar alterações profundas, mas as rigorosas exigências fizeram com que o clube adotasse estratégia ousada. A arquiteta alemã Silke Flassnoecker, da GMP (escritório responsável pela obra), trabalha agora no Brasil, somente em função do Morumbi.

Nesta terça, ela vai mostrar aos dirigentes tricolores o projeto mais revolucionário do processo, que prevê o rebaixamento do gramado e o “sumiço”, pelo menos visual, dos tradicionais três anéis do estádio.

No último encontro, a Fifa desaprovou a elevação das cadeiras do anel térreo. Considerou insuficiente para resolver o problema de visibilidade para o torcedor do setor.



A solução encontrada foi estender as cadeiras do anel intermediário até o nível do gramado e, com isso, “cobrir” o setor térreo, que deve ficar destinado a exigências da Fifa para a Copa, como lojas e “lounges”.

O primeiro desenho previa a ampliação somente no lado que hoje é o setor vermelho. Agora, será feito também atrás dos gols, o que segundo os coordenadores da reformulação vai aumentar a capacidade de público para a competição.

– O estimado era de 62 mil pessoas entre público e imprensa, agora será de 68 mil. Isso não vai ocorrer no setor azul, pois os principais camarotes serão preservados – explicou José Francisco Manssur, advogado integrante do Comitê Morumbi 2014.

Esta será a quarta reunião entre São Paulo e GMP em uma semana. Silke irá mostrar aos dirigentes os primeiros frutos das conversas anteriores, provavelmente já com o novo desenho e uma precisão a respeito do rebaixamento do nível do gramado.

A meta da arquiteta é melhorar a visibilidade do “novo anel térreo” sem prejudicar os espectadores das arquibancadas. A parceria terá mais de um mês para os ajustes necessários e tentar, enfim, agradar a Fifa.

Fonte: Lancenet





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